Primeiro, o encontro inesperado, ou talvez Deus a escrever direito para endireitar as linhas tortas. O karma mútuo, talvez, para se aprender a amar para além do prazer e do ego narciso. Eu pecador me confesso: fiz (faço) tudo por aprender a lição. Por cumprir o meu destino. Por dar sem aspirar à troca por troca, ao olho por olho.
Fiz tudo por louvar e honrar a nobre arte do Amor, sem me deixar tentar pelas emoções primárias (as asas do desejo), sem ceder aos caprichos da razão.
Fiz, faço, farei e tudo faria tal como fiz, sem remorso.
Em tudo isto, não houve um instante em que não pensasse como o verbo fornicar, tão brejeiro, não passa do latim unir.
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