O escritor (a) nos dias de hoje, além de escrever os seus livros, tem muito mais a fazer!
Tem de estar presente nas sessões de autógrafos um pouco por todo o país, deve comparecer nos acontecimentos literários para os quais é convidado, tem de dar entrevistas nos jornais, revistas, rádios, televisão, tem de ‘alimentar’ as suas páginas ou contributos nas redes sociais, tem de fazer sessões em escolas, bibliotecas, universidades no país e no estrangeiro.
E é assim em todo o lado do planeta onde há escritores e seus livros. Antigamente tudo isto se fazia, na mesma, mas muito mais discretamente.
Todos sabemos das tertúlias nos cafés no século XIX, todos sabemos dos salões literários, todos sabemos das páginas dos jornais nas quais quase todos os escritores colaboravam. E saíam à noite e saíam de dia e espalhavam o seu conhecimento, a maior parte das vezes apenas para os interessados e “habitués”.
Que não se pense que esta roda viva é coisa moderna e dos últimos tempos. Não! A diferença é que hoje há muito mais iniciativas e hoje tudo se sabe. E ainda bem!
Ainda bem!